quarta-feira, 25 de abril de 2012

Paixão Colorada


O Messi não assusta
Escrevo este comentário antes de saber o resultado de Inter x Fluminense. E como não consegui fazer contato com o repórter “vidente” do nosso Jornal O Diário, Alex Günther, não me manifesto sobre o jogo. Mas falo sobre minha expectativa quanto ao time do Inter nesta fase da Copa Libertadores. Temos o jogo de volta, no Rio de Janeiro, contra o mesmo Flu, para mostrar que podemos, sim, brigar pelo título da principal competição Sul-Americana e aparecer (não por jogadas de marketing) entre os favoritos para vencer o Brasileirão que inicia em meados de maio. E uma coisa já anima os colorados de todos os rincões do RS e de muitas querências por este Brasilzão a fora: não enfrentaremos o Messi e o poderoso Barcelona se atingirmos nossos objetivos em 2012.
 
A visão do Alex
Não é de hoje que tenho percebido que esse moço, o competente repórter Alex Günther, tem sofrido de insônia. Pois agora descobri que ele sofre da síndrome de da-da-da-da, no bom sentido é claro (D’Alessandro, Dátolo, Dagoberto e Damião).  Mesmo tendo morado tanto tempo no Rio de Janeiro, ele voltou para a região com ares de vascaíno, mas não consegue esconder a sua Imortalidade Tricolor. A última grande visão que o Alex teve foi no sábado (conforme o próprio revelou na coluna desta quarta-feira), enquanto o seu Grêmio “massacrava” o Canoas (1 a 0) e se credenciava a disputar a final da Taça Farroupilha. O repórter, um dia antes do acontecido, viu o Inter, desfilar por um estádio moderno, que será sede dos jogos da Copa 2014, e triturar o Veranópolis. Até o resultado ele acertou: 4 a 0.

Sonho gremista
Sei que o sonho gremista, nesta semana Gre-Nal, é ver o Mário Fernandes vencendo a zaga colorada e colocando o Grêmio na final do Gauchão contra o Caxias. E eu, com meu coração mole e com tantos amigos tricolores, até me conformaria com isso, pois parece que é tudo que eles podem almejar na temporada: vencer o Gauchão. Vale ressaltar que eu não sou vidente e mordo a língua (literalmente) desde criancinha. Aliás, ainda sobre o Mário Fernandes, sempre gostei do futebol desse guri e até já escrevi neste espaço que gostaria de vê-lo jogando no Inter. Ele, assim, encontraria a felicidade e pararia de fugir. E para concluir o assunto do sonho gremista, só espero que hoje ou amanhã o Alex não chegue na redação do jornal, com ares de bem dormido, contando que sonhou com o gol do Mário e a volta olímpica do Luxa no Beira-Rio.

Favoritismo colorado
Agora, tentando escrever um tópico sério neste espaço, devo dizer que embora desfalcado dos seus dois principais jogadores (D’Alessandro e Oscar), sem aquelas paixões doentias, entendo que o Inter é favorito para o Gre-Nal. Obviamente, eu não poderia deixar de usar aquela frase tão surrada e sempre tão verdadeira: “Gre-Nal é Gre-Nal, ali tudo pode acontecer.” Não fosse pelas deficiências na zaga (tomara que o Índio me faça morder a língua), eu diria que o Inter está com um ótimo time e, o que é melhor, um bom plantel. Assim, vencido o Gre-Nal, fica bem encaminhado o título do Gauchão e se passarmos pelo Fluminense, poderemos brigar pelo título da Libertadores. Espero que no meio do caminho não mude a política do Dorival Júnior e continuem sendo poupados somente aqueles jogadores que estão mais “estropiados”. Novamente, vejo o Inter com condições de brigar pelo título do Brasileirão. É só trazer mais um zagueiro para ser titular e um lateral para eventuais ausências do Nei.

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